terça-feira, 2 de junho de 2015

PICO DA BANDEIRA II O RETORNO...


Primeiramente gostaria de agradecer a Deus, pela oportunidade de poder voltar em tão pouco tempo ao Parque do alto Caparaó e poder assistir um dos mais belos nascer do sol de minha vida! Em segundo lugar sem ser piegas gostaria de agradecer ao amigo parceiro e irmão Marlon Franco Banc fantur , que nos proporcionou esta volta uma subida de muita fé emoção aventura e acima de tudo superação... Agradecer também a cada um dos companheiros de aventura, pelo companheirismo e amizade e acima de tudo o espirito de equipe e união e em especial ao Guerreiro Arislei que mais uma vez subiu conosco mostrando que o céu é o limite.





O Pico da Bandeira: Literalmente uma experiência única na vida (sim, tão singela e intensa que não resistir e voltei em aproximadamente dois meses). Hoje Compreendo o valor dessa aventura e do sentido da palavra gratidão, ouvi que sou louco, que queria morrer e que gostava de sofrer, mas a resposta foi à mesma: Não, eu gosto mesmo e de viver intensamente! E foi neste espirito de aventura que trilhamos rumo ao Alto do Pico da Bandeira o Terceiro mais alto do Brasil, que com seus 2.820 metros de altitude com uma trilha que assusta, encanta e realiza sonhos. Um mix de sentimentos que não consigo expressar com palavras.
Não entrarei em detalhes sobre sua localização e geografia por já ter feito isto em outras postagens, experiência vivida em Março deste mesmo ano, sobre frio intenso e ventos de quase 80 Km/h além de muita chuva e um cerração que impossibilitou ver o fenômeno que é o nascer do sol naquele lugar, tão fato não nos abalou e nem decepcionou pois já descemos de lá motivados a voltar o mais breve possível, além da certeza de que éramos mais guerreiros do que imaginávamos. 

Bom ao contrario de muitos que ariscam esta empreitada sabíamos o que estávamos fazendo e o que queríamos, tanto que desta vez havia um diferencial, colocamos mais dois Picos na rota e a travessia voltando pelo lado Capixaba. Assim seguimos rumo ao Pico da Bandeira, Pico Calçado (2770 m) o quarto mais alto e Pico Cristal (2770 m), o Sétimo mais alto e voltamos por Pedra Menina, finalizando a caminhada no lado capixaba, na Macieira, passamos pelo Rio José Pedro, Cachoeira Bonita e Vale Encantado na subida ao cume do Bandeira pelo lado mineiro, onde poderemos observar a belezas naturais do Parque, cerca de aproximadamente 18 Km.
Bom em relação ao nível de dificuldade? Rsrsrs considero moderado para quem já tem costume as práticas de Trekking e caminhas ao ar livre e difícil para iniciantes devido ao desnível e descida e algumas subidas em terreno íngremes e a travessia ser em uma altitude considerável, com possibilidades de neblinas, ventos de 80 km e sensação térmica de - 0 graus, ou seja fatores climáticos que vão influenciar nesta Travessia.






O melhor de tudo além de presenciar um nascer do sol de encher os olhos e uma paisagem de tirar o folego e descobrir nosso valor, força, limitações e superação Sinto orgulho de cada companheiro que ali esteve comigo: Somos guerreiros sim! 
Empiricamente, aprendi não dá para conquistar o mundo: É o universo que te conquista. O cume representa o fim, o exaurimento de todas as energias para o universo, ao infinito e além. Por vezes meus olhos se encheram de lagrimas chegando e verter algumas, não por dor ou pelo cansaço, mas pela beleza e experiência presenciada e vivida. O Pico da Bandeira é, de longe, o principal atrativo da Rota do Caparaó Subir até o seu cume, a 2.892 metros de altitude, é o objetivo de 10 entre 10 turistas que visitam a região. E não é pra menos. Todo mundo quer ver com os próprios olhos o que se vê de cima do ponto mais alto do país.






Tudo bem. Eu sei que, geologicamente falando, o Pico da Bandeira não é o ponto mais alto do país. O Pico da Neblina, do alto de seus 2.993 metros, e o seu vizinho 31 de Março, com seus 2.992 metros, estão aí para estragar a nossa festa classificatória. Mas, a não ser que você encare ir até Manaus, viajar 800 km até a aldeia ianomâmi de Maturacá, subir o rio Cauaburi em canoa motorizada até o Igarapé Tucano e, depois, caminhar por mais 4 dias até o topo dos dois picos, vai ter que concordar comigo que o Pico da Bandeira é, sim, o ponto mais acessivelmente alto do país. E ponto.
Pra que sofrer tanto por causa de míseros 100 metros a mais, não é mesmo?





terça-feira, 26 de maio de 2015

MAIS UM PASSEADA AO PICO DA BANDEIRA COM PICO CRISTAIS E DO CALÇADO





Esta chegando o dia de mais uma aventura ao lado de velhos e novos amigos, com muito frio mas muito mais calor humano, hora de preparar a mochila fazer o check liste e bora bater perna ....!
O Pico está localizado no Parque Nacional do Caparaó, na Serra do Caparaó, na divisa entre os municípios de Ibitirama, Espírito Santo, e Alto Caparaó, Minas Gerais. A carta topográfica do IBGE para a região, publicada em 1977, mostra o cume propriamente dito inteiramente dentro do Espírito Santo, a poucos metros da divisa mineira, e alguns serviços de imagens de satélite, como o Google Maps, também o fazem. Entretanto, o Anuário Estatístico do Brasil, também do IBGE, lista o Pico da Bandeira como o ponto culminante de ambos os Estados, sendo esta a posição oficial do órgão.
O Pico da Bandeira possui esse nome porque, por volta de 1859, D. Pedro II determinou que fosse colocada uma bandeira do Império no que, na época, era tido como o ponto mais alto e imponente do Brasil, pois ainda não era conhecido o Maciço do Pico da Neblina, onde está o ponto culminante do país.
Mesmo sendo o terceiro ponto mais alto do Brasil, O Pico da Bandeira é a mais acessível das montanhas mais altas do país, pois existem trilhas muito bem sinalizadas pelo lado do Espírito Santo (Portaria Capixaba na comunidade de Pedra Menina, em Dores do Rio Preto) e também pelo lado de Minas Gerais (Portaria Mineira em Alto Caparaó), porém, à noite há que se ter muita atenção para não se perder.
Em alguns pontos das trilhas a sinalização deixa a desejar, e em ambos os lados há entroncamento de trilhas adjacentes. Na primeira realização do percurso, reserve um guia antes; desta forma o passeio é mais seguro. Outro ponto importante é que dentro do parque não há restaurantes nem nada do gênero (legislações de parques de preservação tornam a instalação destes muito dificultada), portanto lembre-se de levar comida e bebida, pois lá só tem água.
É necessário levar agasalhos e roupas impermeáveis. O Pico da Bandeira é um dos pontos mais frios da região Sudeste. É pouco provável a ocorrência de neve por causa clima seco do inverno que deixa umidade muito baixa. As temperaturas no pico podem chegar até -10°C, sendo que no inverno as geadas são diárias.
Principais montanhas do Parque do Caparaó:
Pico da Bandeira (2892m)
Com certeza uma das montanhas mais visitadas do Brasil. Seu acesso é simples e o mais fácil é a partir do acampamento Terreirão, de onde segue por trilha bem aberta até o seu cume.
Nível de dificuldade: fácil.
Tempo necessário: 1 dia.
Acesso: permitido.
Pico do Calçado (2770m)
Montanha que na verdade não é uma montanha, apenas um "ombro" do Pico da Bandeira, seu acesso é o mesmo do Pico da Bandeira, sendo que ao chegar ao colo das montanhas no final da subida pelo vale, segue-se para a direita em vez da esquerda. Do Pico da Bandeira até o Calçado é cerca de 15 minutos.
Nível de dificuldade: fácil.
Tempo necessário: 1 dia.
Acesso: permitido.
Pico do Cristal (2770m)
Uma das montanhas mais bonitas do Brasil. Seu acesso mais curto é feito a partir do acampamento Casa Queimada mas também pode ser acessado a partir do Terreirão descendo a crista do Calçado em sua direção.
Nível de dificuldade: fácil.
Tempo necessário: 1 dia.
Estes não os faremos mas fazem parte da rota dos picos desta região ...
Morro da Cruz do Negro (2658m)
Montanha de acesso mais próximo do parque, fica localizada ao lado do acampamento Terreirão. Para seu acesso comece pela trilha qe leva ao Pico da Bandeira e, antes de chegar a grande laje de pedra, siga em trilha pouco aberta para a esquerda, alcançando seu cume em poucos minutos.
Nível de dificuldade: fácil.
Tempo necessário: 1 dia.
Acesso: proibido.
Pedra Roxa (2649m)
Montanha um pouco isolada do Caparaó que é vista do cume do Pico da Bandeira quando se olha sentido Nordeste. Para seu acesso pode-se descer a crista oposta a trilha normal de subida do Bandeira até o colo entre as montanhas, sendo esse o acesso mais fácil, ou contornar o Bandeira pela esquerda nas lajes de pedra antes de iniciar a subida pelo vale entre Bandeira e Calçado chegando da mesma maneira no colo entre o Bandeira e a Pedra Roxa.
Nível de dificuldade: médio.
Tempo necessário: 1 dia.
Acesso: proibido.
Pico do Tesouro (2620m)
Conhecido pelos guias locais como Pico Cabritos, é a montanha com acesso mais remoto do Caparaó. Para seu acesso deve-se subir o Morro da Cruz do Negro e seguir rumo ao Norte passando pelo Falso Tesourinho, Tesourinho e finalmente chegando nos dois cumes do Tesouro (onde há uma placa de metal). Para ir até essa montanha e retornar ao Terreirão, dependendo o ritmo da pessoa, pode levar 2 dias.
Nível de dificuldade: médio.
Tempo necessário: 1 a 2 dias.
Acesso: proibido.
Pico do Tesourinho (2584m)
Erroneamente chamado pelos guias de Tesouro, essa montanha é acessada também a partir do Morro da Cruz do Negro, sendo o 2º cume da crista da serra do Caparaó que segue rumo ao Norte. Até ela é metade do caminho até o verdadeiro Tesouro.
Nível de dificuldade: médio.
Tempo necessário: 1 dia.
Acesso: proibido.
Falso Tesourinho (2570m)
Montanha chamada de Tesourinho pelos locais, essa montanhas não está na classificação do IBGE entre as montanhas mais altas do Brasil. Nela se encontra também uma cruz antiga próxima ao seu cume, mesmo assim não é o Morro da Cruz do Negro pela coordenada oficial do IBGE. Seu acesso é feito a partir do Morro da Cruz do Negro seguindo a crista da serra rumo ao Norte.
Nível de dificuldade: fácil.
Tempo necessário: 1 dia.
Acesso: proibido.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

PICO DA BANDEIRA ALTO CAPARAÓ MG/ES














O Parque Nacional do Caparaó foi criado em 24 de maio de 1961 pelo decreto federal nº 50.646, assinado então pelo presidente Jânio Quadros, cuja grande atração é a trilha até o Pico da Bandeira (2 892 m), É administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).O Parque possui 31.800 hectares de área. Terceira montanha mais alta do Brasil – atrás apenas do Pico 31 de Março (2 972 m) e do Pico da Neblina (2 993 m), ambos no Amazonas. No parque e nos arredores, há cachoeiras que podem ser exploradas em passeios de jipe. Alto Caparaó tem a melhor estrutura para visitar a região: os hotéis indicam guias e ajudam na locação de equipamentos de Camping.
O parque está localizado na divisa entre os estados do Espírito Santo e Minas Gerais e ocupa sete cidades do lado capixaba e quatro do lado mineiro. Cerca de 80% do parque está no estado do Espírito Santo. Os maiores picos ficam na divisa dos estados, destacando-se o Pico da Bandeira, com 2.892 metros, e o Pico do Calçado com 2.849 metros. O Pico do Cristal, com 2.770 metros fica exclusivamente em território mineiro. O parque abriga ainda outros picos, menores em tamanho, mas também de altitudes consideráveis, como o Morro da Cruz do Negro (2.658 metros), o Pico da Pedra Roxa (2.649 metros), o Pico dos Cabritos ou do Tesouro (2.620 metros), o Pico do Tesourinho  (2.584 metros), e a Pedra Menina (2.037 metros) todos em território capixaba.
Este parque é uma das mais representativas áreas de Mata Atlântica em território capixaba, que além de cobrir boa parte da Serra do Caparaó, também é encontrada nas encostas das Serras do Castelo, do Forno Grande e da Pedra Azul. A Serra do Caparaó é uma ramificação da Serra da Mantiqueira, se interligando com as Serras do Brigadeiro e do Pai Inácio em Minas Gerais.
Os primeiros habitantes da região foram os índios Carajás. Em 1928, chegou e adquiriu terras no local Francisco Valério. Nessa ocasião, as terras do campo eram bastante desconhecidas e sem títulos de propriedade. Isso atraiu grandes criadores de gado para o campo.
Alto Caparaó tem sua origem em um povoado organizado por volta do ano de 1900, por descendentes de alemães. Em 1948 sua população girava em torno dos 600 moradores que ocupavam 80 casas.

Algumas realizações representaram novos impulsos para a localidade:
  1. As obras de urbanização realizadas por Inimá Novais de Campos, primeira pessoa a propor a criação do Parque Nacional do Caparaó, tendo, para isso, feitos vários pedidos na Assembleia Legislativa de Minas e em Brasília;
  2. Mapeamento para uma estrada entre Alto Caparaó e o Pico da Bandeira, executado pelos alemães Martim Palka e Ernesto Klettmhafer, criando assim um dos principais roteiros turísticos do Brasil.
  3. Criação do Parque Nacional do Caparaó, em 1961. Em 1967, a descoberta de um movimento de guerrilha que provavelmente foi o primeiro movimento armado de oposição ao regime militar brasileiro conhecido como Guerrilha do Caparaó levou à localidade cerca de dez mil soldados e a Força Aérea Brasileira para efetuar a prisão dos guerrilheiros. A presença de tanques de guerra e aviões de combate foi um fato que marcou para sempre a vida das pessoas que viviam na região.
Obs: A Força Aérea e o exército só chegaram à região, depois da prisão dos guerrilheiros pela Polícia Militar de Minas Gerais, que devido à delação feita por um dono de farmácia de Espera Feliz ao destacamento da PM na cidade, enviou um pequeno efetivo que prendeu os revolucionários já cansados e doentes devido ao clima e o local inóspito. “Melhores “informações no livro “Caparaó a 1ª guerrilha contra a ditadura” de José Carlos da Costa e no filme” Caparaó a 1ª tentativa de guerrilha no Brasil” de Flávio Frederico.
Os distritos de Caparaó e Caparaó Velho pertenciam a Carangola, sendo que Caparaó emancipou em 1962 e o distrito de Caparaó Velho passou a pertencer ao novo Município. Pela lei 8.285, de outubro de 1982, o distrito de Caparaó Velho passou a se chamar Alto Caparaó e por meio de plebiscito popular, emancipou-se em 1995. As primeiras eleições aconteceram em 96 e o município de Alto Caparaó foi instalado em 1º de janeiro de 1997.
Esse município mineiro é relativamente novo, mas ganha destaque no cenário nacional ao ser a porta de entrada do lado de Minas Gerais para o Parque Nacional do Caparaó que abriga o Pico da Bandeira, 3º ponto mais elevado do Brasil.




SUA GEOGRAFIA Pertencente a Zona da Mata Mineira  próximo a divisa com o Espírito Santo no município ficam localizados o Pico do Cristal com 2.770 metros de altitude e o lado mineiro do Pico da Bandeira, com 2.891,98 metros de altitude, o ponto mais alto de Minas Gerais e o 3° mais elevado do Brasil, na divisa com o município capixaba de Ibitirama. A Serra do Caparaó tem a segunda maior cota de altitude do Brasil, perdendo apenas para a Serra do Imeri, sendo a menor cota de altitude de 997m, nela se localiza o maior desnível do Brasil.



HIDROGRAFIA A hidrografia do local destaca-se por apresentar rios de águas cristalinas que nascem dentro do Parque Nacional do Caparaó. Os rios Caparaó e José Pedro são os mais importantes da região. No Rio José Pedro, que corta o Vale Encantado está pequenas cachoeiras e poços para banho e próxima a Tronqueira encontra-se a grande Cachoeira Bonita, com seus 80 metros de altura. Já o Rio Caparaó, em suas partes mais baixas, corta o Vale Verde, que tem uma cachoeira e várias piscinas naturais, além de área para piquenique, com churrasqueiras, vestiários e sanitários. Esse rio que corta o município pertence a Bacia Hidrográfica do Rio Itabapoana e suas águas tem como destino final o Oceano Atlântico.

Clima  A cidade apresenta clima tropical de altitude, com temperatura média anual entre 19 °C e 22 °C, sendo, Fevereiro mais quente, e julho mais frio. A pluviosidade está em torno de 1.000 mm anuais, e as maiores ocorrências de chuvas estão entre os meses de novembro a janeiro. No inverno ocorrem geadas diariamente na Serra do Caparaó onde a temperatura mínima média é de -5 °C negativos no Pico da Bandeira, sendo que esse valor pode chegar a até -10 °C.
 Economia Grande parte da área do município é coberta por lavouras de café. Outra parte é ocupada pelo Parque Nacional do Caparaó. A cafeicultura e o turismo são as duas principais atividades econômicas do município.

Turismo Devido à localização privilegiada em relação ao Pico da Bandeira a cidade de Alto Caparaó é possuidora de uma rede hoteleira composta por hotéis, pousadas e chalés rústicos. Dentro do Parque Nacional existem dois campings: O primeiro deles é o Tronqueira com estrada de acesso a veículos e o segundo o Terreirão com acesso apenas por trilhas que localiza-se, no meio do trajeto entre o primeiro acampamento e o Pico da Bandeira.

sábado, 9 de maio de 2015

7 ACESSÓRIOS UTEIS NA CORRIDA DE MONTANHA

Alguns acessórios (além dos tênis) são essenciais à prática da corrida de montanha. São equipamentos úteis para a subsistência, o transporte de alimentação, a hidratação, segurança e até para tornar a trilha mais confortável. Como sempre, fica a dúvida sobre o que, realmente, pode ser essencial ou não, listamos os itens imprescindíveis e que para você carregue peso à toa.
Jaqueta leve
Dependendo do local da corrida e da época do ano, você pode precisar de uma jaqueta leve para se proteger das intempéries. Procure levar modelos impermeáveis e, de preferência, com capa. Se a trilha acontecer em um lugar sem risco de chuva ou frio, a peça não será necessária.
Camiseta tecnológica
As camisetas com tecidos tecnológicos, como Dry Fit e Suplex, correm mais risco de rasgar na mochila e conforme você corre na trilha, mas ainda assim são as melhores opções para a corrida de montanha. Neste caso, você deve testar a mochila e proteger os pontos de fricção (onde a bolsa raspa mais na sua pele) com esparadrapos.

Mochila de hidratação (e muito mais!)
Esse acessório faz parte dos ajustes finais para encarar a corrida de montanha e deve se encaixar bem ao corpo. Opte por modelos com tecido elástico, cintas móveis e vários bolsos, para você carregar tudo o que precisa para um dia na montanha, além do reservatório de água.
“Trekking poles”
Os “bastões” são ferramentas úteis em percursos com elevada altimetria, principalmente, porque ajudam a poupar as articulações dos joelhos, e manter o equilíbrio e a estabilidade nas passadas, dando um pouco de impulso. Além disso, em geral, eles são dobráveis e fáceis de guardar. Certifique-se de que o seu está funcionando bem antes de partir para a montanha.
Apito ou kit médico
Você nunca sabe o que pode acontecer de novo na corrida de montanha. Caso sofra uma queda, torção ou se sinta mal, pode usar o apito para se comunicar com a equipe de apoio ou atendimento da prova. Em percursos mais longos, vale levar alguns itens de primeiros-socorros, como bandagens, gaze e pomada para infecções ou inflamações.
Alimento
Um bom reforço alimentar não pode faltar na corrida de montanha. Nos percursos de poucas horas, você pode optar por géis de carboidrato, barrinhas da sua preferência, sanduíches leves, frutas secas, entre outros petiscos nutritivos. Já para uma corrida de um dia, deve levar alimentos mais consistentes, como bata cozida, aipim, ovo, entre outros, com o objetivo de atingir a ingestão calórica ideal para manter a energia em alta.
Meias de compressão
Além de protegerem os pés de alguns “inconvenientes” comuns na montanha, como areia, pedras e barro, as meias de compressão proporcionam um bom retorno venoso, ou seja, melhoraram a circulação nos pés, ao longo da corrida.
(Fonte: Joaquim Ferrari, diretor e professor da assessoria esportiva Joaquim Ferrari – RJ)

COMO TREINAR PARA CORRIDA DE MONTANHA...

 Participar desse tipo de prova exige uma preparação especial. Veja os três principais trabalhos que você deve considerar

A mudança constante do terreno e a presença de obstáculos naturais na corrida de montanha tornam a modalidade intensa e exigem do corredor um preparo físico específico. É preciso encarar subidas muito íngremes, às vezes, seguidas de desfiladeiros, além de outras barreiras comuns aos percursos de provas de trail. Esses desafios também podem levar à oscilação no ritmo de competição, testando o fôlego e resistência do atleta.
Para você estar bem condicionado e pronto para enfrentar, quando quiser, essa empreitada, elencamos os três principais tipos de treinamento voltados à corrida de montanha.
Preparação focada nas subidas
As ladeiras são a principal dificuldade de muitos corredores, pois exigem fôlego e resistência muscular, ao mesmo tempo, e diminuem drasticamente o ritmo de prova. Para encará-las com mais facilidade, você pode investir em exercícios simples, como agachamento, avanço e subida em plataformas com apenas um dos pés, que também podem ser combinados com saltos, quando já estiver mais avançado.

Pliometria e treino na montanha
Em função dos terrenos defeituosos, descidas perigosas, pedras soltas e diversos obstáculos presentes no percurso, muitas vezes, você terá que saltar para se desvencilhar desses obstáculos naturais. Dessa forma, a pliometria, caracterizada por exercícios com saltos, combinada ao treino no próprio percurso, simulando as situações reais, é uma estratégia recomendável para já deixá-lo treinado.
Exercícios estabilizadores ou de propriocepção para membros inferiores
As superfícies irregulares características da corrida de montanha também podem aumentar o risco de lesões, ou mesmo, fatigar articulações das pernas. Para prevenir essas situações, tente realizar trabalhos específicos de fortalecimento dos tornozelos e joelhos, com a ideia de melhorar sua capacidade de equilíbrio e adaptação ao relevo instável.
(Fonte: Ronaldo Martinelli, professor da rede de academias Bio Ritmo)

CACHOEIRA DAS LAJES JABOTICATUBAS MG

Jaboticatubas está inserida na Serra do Espinhaço e abriga 65% da área total do Parque Nacional da Serra do Cipó, um santuário ecológico que contém uma profusão de flores, pássaros, mamíferos, anfíbios, peixes, cachoeiras e outras maravilhas que encantam quem o visita.
Além da já famosa Serra do Cipó, Jaboticatubas possui outras belezas naturais para serem admiradas: as cachoeiras deslumbrantes da Serra da Contagem e da Serra do Bené, as piscinas naturais do Rio Bom Jardim, o impressionante canyon e as quedas d'águas do rio Jaboticatubas em São José da Serra.
Todas essas belezas naturais vêm despertando o interesse de turistas em busca de um espaço propício ao relaxamento e descanso. Também as pessoas que gostam de ação e aventura encontram ambientes que propiciam a prática de esportes ligados à natureza.
A Cachoeira das Lajes é uma das belezas naturais deste município Jaboticatubas, distante cerca de 65 km de Belo Horizonte. A partir de BH, seguir para Santa Luzia, pegar a estrada de Jaboticatubas, que passa pelo convento de Macaúbas (de Santa Luzia a Jabó são 35 kms de asfalto)Cinco km antes de Jabó (no posto de gasolina/condomínio Serra Morena), entrar à direita em direção a Taquaraçu de Minas. A partir daí, são oito km de terra (estrada para qualquer carro).
logo adiante avistará uma porteira com a placa Cachoeira das Lajes. Dia de semana não vai ninguém (muito legal). Às vezes a porteira de entrada fica fechada, mas logo aparece alguém para atender; a cachoeira fica +- 200 metros fora da estrada.
Preço: R$ 10,00 por pessoa para passar o dia; Para acampar, paga mais R$ 5,00;
Final de semana costuma ficar muito cheio por estar tão próximo a cidade,não precisa reservar; Pode armar barraca; Tem uma lanchonete/comida simples mas muito boa.
Nos recantos turísticos de Jaboticatubas, a beleza e harmonia são um presente da natureza aos seus visitantes.




quarta-feira, 6 de maio de 2015

COMO ESCOLHER E ORGANIZAR A SUA MOCHILA.




Ao escolher a sua mochila para praticar trekking, você deverá levar em conta o limite máximo de peso que você pode carregar, o que corresponde a um terço do seu peso corporal.
Para escolher a mochila ideal, acesse esse texto.
Organizando-a-mochila2
Ok, mas o que é indispensável para levar nas trilhas? Abaixo listamos os itens mais importantes:
  1. Roupa extra: uma muda de roupa seca, um agasalho e uma capa impermeável (um anoraque é ideal para se proteger da chuva e do vento). Para relembrar as roupas necessárias, clique aqui.
  2. Água e comida extra:leve sempre um pouco mais de água, até 3 litros dependendo da atividade. E, além do lanche normal, leve uma barra de cereais, um pacote fechado de frutas secas ou uma lata de atum, para ser usado em caso de emergência.
  3. Canivete: um canivete suíço com multi-funções é o ideal.
  4. Lanterna e pilhas (testadas): previna imprevistos e não fique no escuro.
  5. Micropore/esparadrapo:se o seu calçado estiver machucando algum ponto do pé, não pense duas vezes e aplique para proteger.
  6. Isqueiro/fósforos: se por algum motivo (frio, sinalização, alimentação) for necessário acender uma fogueira, a tarefa será bem mais simples com estes aliados.
  7. Kit de primeiros socorros: relembre como montar o seu kit aqui.Vale a pena juntar ao kit um protetor solar e um repelente de mosquitos.
  8. Bússola, carta topográfica e/ou GPS: já aprendemos sobre a sua importância e como usá-los, né? Reveja aqui e aqui.
  9. Apito: um ótimo item caso seja necessário se comunicar com outras pessoas que estão separadas do grupo ou mesmo solicitar socorro.
  10. Celular/rádio de comunicação: eles podem lhe salvar de problemas caso seja necessário chamar socorro.
  11. Kit de costura com linha e agulhas: para dar um jeito nas roupas que, por acaso, podem rasgar em um galho ou algo assim…
  12. Boné e óculos escuros: caminhe sempre se protegendo do sol.
  13. Material de higiene pessoal: escova, pasta de dente, papel higiênico e lenços umedecidos para banhos improvisados.
  14. Saco de lixo:não deixe nada espalhado pelo caminho.
  15. Máquina fotográfica: registre tudo :)
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Esses são alguns itens básicos e que fazem a diferença durante a trilha, mas é claro que, dependendo da duração, localização e do clima durante a caminhada, você deverá fazer algumas adaptações!

COMO AGUENTAR AS SUBIDAS E DESCIDAS DA TRILHA

Um dos grandes desafios do enduro a pé é a trilha. Seu terreno pode conter grandes variações de relevo, por isso é importante que o excursionista esteja atento para se preparar para subidas e descidas.
Haverá a necessidade de um breve descanso e alguns goles de água para superar obstáculos que estão no caminho. Dependendo do tipo de subida e descida não há necessidade de grande preparo físico, mas pessoas mais sedentárias podem sofrer um pouquinho.
Luvas podem ser úteis, pois oferecem mais proteção as mãos, caso você venha se apoiar em pedras afiadas e árvores que contenham farpas ou espinhos. 
Trekking poles (bastão de trekking) é um grande aliado, pois proporciona equilíbrio e divide a força que fazemos com as pernas diminuindo o esforço do corpo, assim ganhamos velocidade e manteremos o retiro.
É importante atenção e calma durante o percurso, para que você consiga superar os relevos de terreno sem prejudicar seu corpo
.

CUIDADOS DURANTE O TREKKING

Devido ao baixo custo, o contato constante e direto com a natureza e inúmeros locais, um mais lindo que o outro para se praticar, o trekking vem crescendo cada vez mais e trazendo novos adeptos à prática. No entanto, apesar de parecer muito simples, como qualquer outro esporte, o trekking demanda tempo para aprendizado e cuidados durante o mesmo.

Dicas da equipe Trekking Ambiental, algumas dicas sobre esses tais cuidados:
1) Não encare nenhuma trilha sozinho, pois caso surjam problemas é importante ter mais alguém para lhe apoiar.
2) Evite o contato com insetos;
3) Não beba a água dos rios a menos que tenha um Clorin (comprimido a base de cloro para purificar a água);
4) Marque o sentido de deslocamento na trilha e não tome caminhos secundários;
5) Acondicione em material impermeável todos os itens da mochila;
6) Leve comida suficiente para o dobro do tempo previsto para a trilha;
7) Use roupas e calçados apropriados para caminhada;
8) Beba muita água para hidratar-se;
9) Use sempre protetor solar;
10) Problemas com animais durante as trilhas não são comuns, mas não devem ser descartados. Durante o planejamento, busque informações de como socorrer os integrantes do grupo no caso de algum imprevisto.
11) Examine bem antes de sentar, deitar ou colocar as mãos em rochas, tronco de árvores, folhas secas;
12) Se a condição de tempo ameaçar a segurança do grupo a melhor opção é encerrar o caminho e retornar;
Bom, essas foram apenas algumas dicas de cuidados necessários durante o trekking que nós achamos importante lembrar, mas todos devem ter consciência dos perigos de um esporte ao ar livre, respeitando seus limites e os limites do grupo para proporcionar uma aventura incrível a todos envolvidos.

TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE SUA BOTA DE TREKKING, E NINGUÉM NUNCA TE CONTOU...



A escolha do calçado ideal é uma composição delicada, especialmente no Brasil. Além dos fatores óbvios relacionados com o tipo de trekking praticado, terreno, clima e características pessoais, a escolha passa também pela disponibilidade de mercado (nunca pelo preço, por favor. O barato pode sair caro!).
Uma vez terminada a pesquisa com as marcas e modelos disponíveis, é necessário pensar em ajustes individuais que adaptem o calçado aos seus pés. Trocar as palmilhas pode ser o primeiro passo. Palmilhas mais espessas podem ocupar espaços livres dentro de um calçado um pouco folgado nos pés, eliminando áreas de atrito, oferecendo mais estabilidade. Suportes de calcanhar podem dar mais conforto localizado e são recomendados para problemas específicos. Formas de expansão, encontradas em sapatarias, podem ganhar alguns milímetros laterais que de outra forma seriam expandidas com o uso, com o atrito com os pés. Mudar a amarração às vezes transforma o calçado.
AMARRAÇÃO DOS CADARÇOS DA BOTA
A amarração cruzada, em que os cadarços se cruzam depois de passados em todos os ilhoses ou passadores, é o mais eficiente pois permite ajuste preciso a cada cruzamento. Tão importante quanto amarrar corretamente os calçados de trekking é esconder “a sobra” de cadarço ao final da amarração.
Dar uma ou duas voltas no tornozelo, sem apertar muito, terminando em um laço duplo é recomendável. Há quem prefira enfiar as pontas e os laços dos cadarços para dentro das botas ou passar tudo por dentro dos cruzamentos do cadarço no peito do pé. Cuidado para não criar atrito com os tornozelos, se essa for sua preferência.
AMACIANDO CALÇADOS NOVOS
Botas de couro precisam ser amaciadas. Quanto mais pesadas e robustas, mais tempo demoram para amaciar. A técnica é simples: uso regular. Usar botas novas em casa, caminhar com elas até o trabalho, a escola, fazer caminhadas curtas de lazer antes do primeiro roteiro de trekking são recomendações básicas. Nunca faça trekking seja de um dia ou um mês, com um par de calçados recém-saídos da loja. Digamos apenas que irá se arrepender muito ao final.
MANUTENÇÃO E CUIDADOS COM AS BOTAS
Calçados de couro pedem cuidados especiais. Existem ceras, geralmente à base de lanolina (gordura extraída de lã de carneiros), que hidratam e amaciam o couro, aumentam sua impermeabilidade e durabilidade.
Todos os calçados devem ser guardados em lugar arejado e seco. Jamais os guarde molhados e úmidos. Deixe-os secar à sombra. Lave-os com sabão neutro e uma escova de cerdas não muito rígidas ou mesmo sem sabão.
CONSERTOS
Um rolo de Silvetape faz milagres na trilha (nosso brother que o diga). Cadarços extras pesam quase nada, podem ser úteis em mil e uma funções antes de servirem ao fim a que se destinam (como varal, fixação de objetos em mochilas, esticadores de barracas, etc).
SÍNDROME DAS UNHAS PRETAS
Voltar de um roteiro de trekking com as unhas dos pés roxas é bastante comum e resulta da pressão das pontas dos pés contra os calçados, geralmente em descidas longas e íngremes. Para evitar esse problema, escolha calçados adequados, (tanto para seus pés quanto para o tipo de trekking escolhido). Não existe um único calçado para todo tipo de trekking, todo tipo de terreno, clima, distâncias, etc. Se você usar dois pares de meia, deve haver espaço para elas (e seus pés) dentro do calçado sem que os dedos dos pés fiquem espremidos.
Outra dica importante é apertar os cadarços das botas da ponta do pé para o cano da bota. Em descidas, a parte da ponta dos pés das botas deve estar bem apertada, para evitar que os pés escorreguem para frente e se choquem contra suas pontas.
Ao provar um par de calçados de trekking em uma loja (ou se vai comprar pela internet tente achar uma loja que venda a bota igual/similar e vá lá experimentar de boa), vista as meias que serão usadas com ele. Experimente os dois pés dos calçados. Nossos pés não são idênticos e simétricos. Ao calçar cada pé, com as meias, enfie o dedo indicador logo atrás do calcanhar, verticalmente. Seu dedo deve entrar sem que os dedos dos pés sejam espremidos contra o bico do calçado. Faça isso nos dois pés. Esse espaço extra é o necessário para seus pés se moverem para frente e para trás, sem subidas e descidas sem machucar os dedos.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

CACHOEIRAS

O Parque Nacional da Serra do Cipó possui mais de 60 cachoeiras, cada uma mais linda que a outra. Durante todo o percurso você verá sempre lindas paisagens, com fauna e flora exuberantes e ficará fascinado com tamanha beleza.

Cachoeira Grande – Considerada um dos cartões postais da Serra do Cipó, seu acesso é feito por uma estrada de terra de 2 km aproximadamente, passando por várias pousadas e fazendas.
A Cachoeira tem uma queda de 10 metros de altura e um paredão de pedras com gramíneas de 60 metros aproximadamente. A água, idêntica ao rio Cipó, tem uma temperatura fria e no topo da cachoeira são realizados passeios de caiaque ao longo do rio. Existe uma infra-estrutura dotada de restaurante e banheiro. A pesca no atrativo natural é permitida desde que seja feita com anzol. Os peixes mais comuns são o Lambari, Dourado, Traíra, dentre outros.
É cobrada uma taxa de visitação. Lá é possível realizar passeios de barcos, caiaques, locação de cavalos, rapel, tirolesa e bicicletas. Existe um restaurante com comida feita no fogão à lenha.




Cachoeira da Farofa – Localizada na Serra da Bandeirinha, é um dos atrativos mais procurados pelas pessoas que visitam o Parque Nacional da Serra do Cipó. Seu acesso é feito na parte baixa da Serra, por uma trilha plana de aproximadamente 7 Km, onde é possível observar o Córrego das Pedras, as ruínas de uma casa antiga, a Lagoa Comprida e o Ribeirão Mascates, sem falar na grande variedade de fauna e flora da região. Seu percurso pode ser realizado a pé, a cavalo, de bicicleta ou por um Jeep, credenciado pela gerência do Parque, para auxiliar o transporte de crianças e idosos ao atrativo natural.
A Cachoeira possui uma queda d’água com cerca de 80 metros de altura, em meio a um paredão de rocha quartzítica cercado de gramíneas e orquídeas que decoram bastante a paisagem local. Suas águas frias variam em quantidade conforme determinadas épocas do ano. Os meses de maior volume se situam de dezembro a abril e seu nome é devido à água que se esfarela pelas pedras formando uma profunda piscina natural. Tempo de caminhada: 2h.



Cachoeira Véu da Noiva – Localizada fora dos limites do Parque Nacional da Serra do Cipó, é um dos atrativos mais conhecidos da região e se encontra dentro da propriedade da ACM. Seu acesso é feito pela rodovia MG-010, passando por dentro do distrito de Cardeal Mota.
A Cachoeira possui uma queda d’água em meio a um paredão com mais de 60 metros de altura sendo formada pelo ribeirão Soberbo, que posteriormente desagua no rio Cipó. Dotada de toda infra-estrutura para seus associados, o atrativo tem uma taxa de visitação bem significativa em comparação aos demais existentes na Serra do Cipó.



Cachoeira de Baixo – Localizada na Área de Proteção Ambiental (APA) Morro da Pedreira logo abaixo da ponte sobre o rio Cipó é um dos belos atrativos naturais localizados ao longo do curso do rio Cipó. Um dos acessos é realizado pela portaria da pousada Monjolos, após uma rápida caminhada pelas dependências do hotel.
Com 40 metros de largura em um paredão extenso, a Cachoeira é formada por vários degraus, originando um grande número de cascatas de pequeno porte e piscinas naturais de diferentes profundidades.



Cachoeira da Capivara – Localizado próximo a Serra Morena, esta cachoeira é uma das maiores da região da Serra do Cipó. Seu acesso é feito pela MG-010, em um trecho de aproximadamente 20 km de estrada de terra, logo após a estátua do Juquinha, lendário morador da região. Durante o percurso é possível observar as inúmeras serras existentes na Cordilheira do Espinhaço, vários cursos d’água que cruzam a estrada e a presença de várias flores que decoram o caminho seguido pelos viajantes.
O atrativo natural está inserido dentro de uma propriedade particular. São 3 quedas imensas: a última e mais alta de todas tem uma altura de 120 metros aproximadamente, formando um poço de acesso íngreme. A vegetação típica é de campos rupestres, apresentando uma grande variedade de flores campestres, orquídeas e velózias gigantes. Suas águas seguem para as cachoeiras da Serra Morena e da Usina, respectivamente. Tempo de caminhada: 1 hora.



Cachoeira do Congonhas de Cima  e de Baixo – Cachoeira localizada na parte de cima do Parna-cipó. Localizada no alto da serra, suas águas são cristalinas, é muito usada para a prática de cannyoning. Descendo 500 metros, existe mais uma queda d'água, chamada Congonhas de Baixo, com poço para banho. Além do banho de cachoeira, os visitantes aproveitam o local para fazer caminhadas, contemplar a paisagem ou praticar 'boulder', uma das variações da escalada. É necessário ter ingresso do Parque Nacional e a presença de um monitor ambiental. Tempo de caminhada: 2h





Cachoeira das Andorinhas – Cachoeira formada pelo Rio Parauninha. É um “point” para os amantes de canyoning. É necessário ir com um monitor ambiental.



Cachoeira da Caverna – Trata-se de uma cachoeira de águas minerais, seu poço atinge 5 metros de profundidade.





Cachoeira da Lagoa Dourada – Recebeu esta denominação devido à lagoa de mesmo nome que se encontra próxima à cachoeira. Dependendo da época do ano, a luz solar reflete a tonalidade da vegetação do seu entorno dando um tom dourado à água da Lagoa. A Cachoeira da Lagoa Dourada se encontra numa região alta do Parna Cipó e possui duas quedas de fácil acesso e uma terceira mais difícil. Durante a caminhada é possível ter uma panorâmica da região de São José da Serra e do Capão dos Palmitos. Por ser uma lagoa selvagem o banho não é aconselhável, ficando este restrito à cachoeira. Tempo de caminhada: 3 h.


Cachoeira das Andorinhas e do Gavião – Duas belíssimas cachoeiras. A Cachoeira do Gavião, que recebe este nome pelo desenho da serra que lembra a envergadura de um gavião. A cachoeira da Andorinha é abrigo de andorinhões. A trilha que dá acesso às cachoeiras margeia o rio Bocaina e passa por um paredão com pinturas rupestres. Tempo de caminhada: 2 horas.




Poço do Chapéu e Cachoeira do Zé Maria – O Poço do Chapéu é um dos maiores e mais fundos da região, o que torna possível a prática de mergulho. A Cachoeira do Zé Maria possui, aproximadamente, 40 m de queda e um belíssimo poço para nadar.


Outras cachoeiras – Cachoeira do Tomé, Cachoeira da Braúna, Cachoeira do Riachinho, Cachoeira João Fernandes, Cachoeira do Tombador, Cachoeira do Caramba, Cachoeira da Farofa de Cima. Todas elas, ficam dentro do Parque Nacional, e é necessário o ingresso do Parque e a presença de um monitor ambiental.